Conheça 7 mulheres que marcaram a história da engenharia e arquitetura

Se hoje a MKS existe desse jeito que você conhece, muito se deve a uma mulher: Silá Kopper! Advogada, mãe e esposa, ela é uma das responsáveis pela fundação da incorporadora, contribuindo com muito além dos serviços jurídicos prestados. Silá é um exemplo para todos nós e ajudou a criar todo o conceito de família que carregamos com todo orgulho como um de nossos pilares. Não à toa, a inicial de seu nome está na marca da empresa.

Assim como a Silá, há muitas mulheres que trabalham diariamente para tornar o mundo um lugar melhor – muitas delas atuando como engenheiras civis e arquitetas. São tantas trajetórias, que apenas um post não seria suficiente para comportar. Então, decidimos por destacar algumas dessas grandes mulheres, que marcaram e ainda marcam a engenharia e arquitetura. Confira:

Elmina Wilson

Nascida em 1870, nos Estados Unidos, Elmina Wilson foi a primeira mulher a completar uma graduação de quatro anos e receber o título de engenheira civil na Iowa State University (ISU), no ano de 1892. Formou-se como mestre na área, tornando-se a primeira mulher a dar aulas de Engenharia, lecionando na mesma faculdade que se formara. Sua formação inclui também uma graduação no MIT (Massachusetts Institute of Technology).

Seu primeiro projeto foi como assistente na criação da Marston Water Tower, no campus da faculdade de Iowa. Após dar aulas por dez anos, mudou-se para Nova Iorque, onde começou a trabalhar na iniciativa privada e fez carreira nos escritórios James E. Brooks Company, Purdy and Henderson e John Severn Brown Company.

No Brasil, a primeira mulher a formar-se em Engenharia foi Em 1917, Edwiges Maria Becker Hom’meil . Ela se formou em 1917 foi a primeira mulher a formar-se em Engenharia no Brasil, pela Escola Polythecnica do Rio de Janeiro (atual Escola Politécnica da UFRJ). Seu exemplo foi seguido por diversas mulheres, como Annita Dubugras, engenheira industrial formada pela mesma escola; Iracema Brasiliense, engenheira civil pela Escola de Engenharia de BH; Maria Ester Corrêa Ramalho e Carmem Velasco Portinho, ambas também formadas pela Polythecnica.

Enedina Alves Marques

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Nascida em Curitiba no ano de 1913, Enedina Alves Marques também foi uma pioneira na Engenharia brasileira ao se tornar a primeira mulher negra a se formar engenheira no país, pela UFPR, e ser a primeira engenheira do estado do Paraná em 1945.

Trabalhou como auxiliar de engenharia na Secretaria de Estado de Viação e Obras Públicas, sendo descoberta em 1947 e chamada pelo governador do estado para trabalhar no Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica. Foi uma das responsáveis pelo Plano Hidrelétrico do Paraná e atuou no aproveitamento das águas dos rios Capivari, Cachoeira e Iguaçu.

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Usina Capivari-Cachoeira

A Usina Capivari-Cachoeira é, talvez, seu projeto mais conhecido. Foi responsável, também, pelos projetos do Colégio Estadual do Paraná e a Casa do Estudante Universitário de Curitiba (CEU).

Zaha Hadid

Nascida em Bagdá em 31 de outubro de 1950, Zaha Hadid é um dos nomes mais importantes da arquitetura mundial, sendo a primeira mulher a receber o Pritzker – a maior premiação da arquitetura mundial -, no ano de 2004, e a única mulher a ter recebido a medalha de ouro do Royal Institute of British Architects.

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Graduada em Matemática pela Universidade Americana de Beirute, só em 1972, aos 22 anos, decidiu mergulhar no universo da arquitetura e iniciou os estudos na Architectural Association School of Architecture em Londres. Lá conheceu Rem Koolhaas e Elia Zenghelis, que foram seus professores e contribuíram em seus primeiros passos na carreira, voltando a trabalhar com Zaha posteriormente.

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Heydar Aliyev Center

A arquitetura de Zaha foi considerada desconstrutivista, com seus trabalhos marcados pelas formas curvas, orgânicas e de design não linear. Entre suas principais obras estão o Heydar Aliyev Center, o Vitra Fire Station e Bergisel Ski Jump. Zaha faleceu em 2016, aos 65 anos, mas seu legado será eterno.

Lina Bo Bardi

Nascida Achillina Bo, na Itália, em 1914, Lina Bo Bardi se formou na Escola de Arquitetura de Roma em 1939. Mudou-se para Milão em 1942, onde começou a prática, mas teve seu escritório destruído em um ataque aéreo. Em 1946, veio para o Brasil, onde se naturalizou. Aqui, criou e dirigiu o Curso de Desenho Industrial no Instituto de Arte Contemporânea (IAC) junto de Pietro Maria Bardi, seu esposo. Seu primeiro projeto em território brasileiro não poderia ter sido mais marcante: Foi convidada para criar o MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, que viria a se tornar um dos museus mais importantes da América Latina.

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MASP

A arquiteta também foi responsável pela Casa de Vidro (que fora sua residência em São Paulo) e o Sesc Pompéia. Durante sua vida, foi arquiteta, professora, escritora, designer gráfica, editora de revistas, cenografista, figurinista e curadora de exposições. Faleceu aos 78 anos, em 1992.

Rosa Grena Kliass

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Nascida em São Roque, no ano de 1932, Rosa Grena Kliass é considerada a arquiteta-paisagista mais importante da história do paisagismo brasileiro moderno e contemporâneo. Formou-se em Arquitetura e Urbanismo na USP no ano de 1955, sendo pós-graduada na mesma faculdade no ano de 1989. Entre seus projetos, estão a reurbanização do Vale do Anhangabaú em São Paulo, os pátios do Museu de Arte Sacra e o Parque Mangal das Garças, estes em Belém.

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Parque Mangal das Graças

É fundadora e ex-presidente da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP), fundada em 1975. Seu trabalho teórico também é bastante relevante, valendo o destaque para o livro “Parques Urbanos de São Paulo”, que nasceu a partir da sua dissertação de mestrado.

Carolina Bueno

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Nascida em 1975, Caroline Bueno formou-se em Arquitetura pela École d’Architecture Paris-La Seine, em 1999, e em Paisagismo pelo Instituto Brasileiro de Paisagismo (IBRAP), em 2005. Em 2000, co-fundou com seus colegas de faculdade o escritório franco-brasileiro Triptyque Arquitetura, onde desenvolve métodos e ferramentos para questionar e modificar os espaços urbanos.

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O Triptyque possui dois de seus projetos em exposição no Centro Pompidou de Paris, Colombia_325 e Inhotim. Além de seus projetos arquitetônicos, o escritório fundado por Caroline possui também uma linha de mobiliário para canteiros de obra, intitulado Carpinteiro.

Carla Juaçaba

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Nascida em 1976, Carla Juaçaba é formada em Arquitetura pela Universidade de Santa Úrsula, no Rio de Janeiro, cidade onde atua e tem alcançado destaque profissional. Seus projetos são famosos pela integração da arquitetura à paisagem natural, como é o caso da Casa Mínima e Casa Rio Bonito.

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Casa Rio Bonito

Além de projetos residenciais, desenvolveu projetos de museus históricos relacionados à arte nativa brasileira e o temporário Pavilhão da Humanidade, executado no evento Rio +20. Em 2013, foi premiada com o ArcVision – Women and Architecture – premiação internacional de arquitetura social para mulheres, instituída pelo Grupo Italcementi.

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