5 livros literários para inspirar jovens arquitetos

O escritor George R. R. Martin já dizia que “um leitor vive mil vidas antes de morrer; o homem que nunca lê vive apenas uma”. Uma boa leitura nos leva a diversos mundos, nos faz viajar sem sairmos do lugar. Impacta, emociona e inspira. A literatura está presente no nosso dia a dia e, às vezes, nem nos damos conta disso. Neste post, queremos ajudar você a se inspirar com algumas dicas de livros perfeitos para quem é um jovem (ou não tão jovem assim) arquiteto.

A Nascente, de Ayn Rand

Howard Roark, o arquiteto ficcional criado por Ayn Rand, tem muito a ensinar sobre conduta e a profissão. “A Nascente” é um clássico que todos deveriam ler. O livro narra a história de Roark e explora temas como integridade em contraste à conformidade e corrupção. O autor nos faz pensar sobre como lidamos com a honestidade em diversas situações no nosso meio, principalmente na forma como utilizamos a arquitetura para “falar” com o público e com o mundo. É um trabalho de filosofia que fala sobre o espírito criativo humano.

As Cidades Invisíveis, de Italo Calvino

As conversas imaginárias entre o viajante veneziano Marco Polo e o conquistador mongol Kublai Khan, descritas no livro de Italo Calvino, marcaram o século XX. Em “As Cidades Invisíveis”, a cidade deixa de ser um conceito meramente geográfico e se torna um símbolo complexo e inesgotável da existência humana. Com seu realismo fantástico, o autor transforma a narrativa em uma jornada mágica e inspiradora.

O Deus das Pequenas Coisas, de Arundhati Roy

Formada na Escola de Planejamento e Arquitetura de Deli, Arundhati Roy foi a primeira pessoa indiana a vencer o Man Booker Prize em 1997. “O Deus das Pequenas Coisas” marcou época ao dar atenção especial às coisas pequenas e importantes, e à maneira como elas se conectam às coisas maiores. Apesar de a arquitetura não ser o tema central do livro, a autora explora os espaços com atenção aos detalhes e o faz de uma maneira muito interessante, tanto para arquitetos quanto para leigos. Além do aprendizado arquitetônico, sua narrativa tem muito mais a ensinar e inspirar.

O Demônio na Cidade Branca, de Erik Larson

Partindo de uma história real, Erik Larson nos transporta para o final do século XIX nos Estados Unidos. Em 1983, o renomado arquiteto Daniel Burnham enfrenta o clima, tragédias e pouco tempo para transformar uma área desolada em um dos espaços mais belos que a nação já viu: a Cidade Branca, local que receberia a Feira de Chicago. Em paralelo, H. H. Holmes também trabalha em uma construção, chamada de Hotel da Feira Mundial, onde crimes terríveis aconteceriam. A narrativa de suspense é impressionante e retrata a arquitetura de um jeito fantástico.

O Corcunda de Notre Dame, de Victor Hugo

Inicialmente chamado de “Notre-Dame de Paris”, o clássico romance de Victor Hugo é muito mais que um livro, não tratando apenas da narrativa de um herói deformado tentando salvar a “donzela”. A obra, ao explorar a arquitetura gótica e apresentar um novo olhar de Paris e da famosa catedral, foi responsável por mudar a percepção tanto desse estilo arquitetônico quanto da própria Notre-Dame. Após a Revolução Francesa, quando Notre-Dame foi utilizada como fábrica de pólvora, a catedral estava desmoronando. O romance de Hugo, porém, fez com que os franceses passassem a enxergar o prédio como uma importante peça da história do país e deixassem de interpretar a arquitetura gótica como sendo algo negativo. Nesse livro, a arquitetura é o pano de fundo da história, que tem como protagonista um (importantíssimo) edifício.

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